A culpa é uma aranha traiçoeira.
Rasteja, arranha e sapateia.
Sobe devagar na sua teia.
Enrola, desenrola e nos rodeia.
Suas pernas são todas ardilosas.
Quatro pares de agulhas venenosas.
Apontam certeiras, rancorosas.
E criam feridas dolorosas.
A culpa, esse maldito sentimento.
É rico e natural quando é de dentro.
Mas penoso se, de fora do elemento.
A aranha odiosa vem correndo.
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