terça-feira, 4 de agosto de 2015

Pontual





Nunca te escrevi.

De todos os meus amores, você é o que mais me alitera.

Na repetição viciosa, por força de expressão.
Na intuição dessa história, desse nosso projeto.
Na força de suas palavras, na letargia da relação.
Do prólogo indefinido até o epílogo incerto.

As palavras escorrem pelos seus dedos e vêm pros meus.
As palavras escorrem pelos meus dedos e vão pros seus.
As palavras sucumbem, as palavras fogem, as palavras
Rezam, as palavras choram, as palavras calam.

Eu te amo daqui até a Bósnia e Herzegovina.
Eu te amo com esse amor tronxo e antigo.
Esse amor amigo.
Esse amor irmão.

Você é a pessoa mais inteligente
que eu vou conhecer na vida.
Sem hipérbole.
Pra sempre, melhor amiga.

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