Não é ódio, não é mágoa, não é nada.
Antes fosse. Antes era.
Calou-se.
E o silêncio é tão estranho. É tão quieto.
Minha saudade é da presença. Talvez dos planos.
Talvez da ausência com data pra acabar.
Era inevitável.
Imprescindível como as flores em setembro.
O deixar de ser toma o espaço vazio.
O silêncio não é indestrutível, não é insuperável.
Não é nada como era.
E está desaparecendo. Já foi.
Tarde demais, como sempre.
Desatados.
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