domingo, 15 de novembro de 2009

-



Reitero minhas aliterações e retifico o que não estava certo. E ratifico que não passo de uma metáfora boba.
Recomeço e componho e remo contra a corrente. Concorrente. Sem correntes.
Livre, leve e leve e leve me leve o vento leve. O vento breve. Limpar a neve. Calor no norte.
Corrosivos combustíveis cerebrais largados pelos cantos. Remissivos. Divinatórios.
Digestivos comestíveis mastigados molarmente. Molemente. Deliberadamente.
Inerente. Extrínseco. Aos redores. Permeio a sanidade, escalando a linha tênue - e horizontal - que a separa do que instauro.
Denotativos. Subjetivos. Oxímoros austeros. Merecidos protestos. Batalhados elogios.
Reflexivos. Integrantes. Oblíquas corcovas seladas, cavalgadas e enviadas. Desvios igualmente corcovantes.
Indistintamente. Inenarravelmente. Inesgotavelmente. Inesperadamente. Extracorpóreo.
Sem começo ou fim. Sem medalhas. Sem largada. Linhas corridas. Letras deitadas. Pontos sorridos. Senso engolido.
Já degluti, sem ressentir-nos, esses sentidos tão sugestivos, tão efusivos, tão ignóbeis.
Corro escondido. E quando tropeço, caio aqui: a reinventar uma costura que já dura meia dúzia de meses, meio dos meses de um ano.


Agradeço a cada um que já passou por aqui e registrou seu sentimento "inescrevível" a respeito dos temas e abordagens que escolho. E o farei aos tantos outros que virão[espero].
Obrigado! até...^^

-feя.

3 comentários:

Gabriela P. disse...

Adorei a brincadeira com as palavras! :)

Monique disse...

Uma postagem concretista? haha
Gostei muito!

Leo Wizy disse...

nunca tão verborrágico quanto agora hein... controle-se rrs.. e não morra hoje... eu fiz uma aposta, não quero perder..rsrs abçss