domingo, 26 de junho de 2011

Era outra vez.



Havia quase um mês, comemorara, no frio, um ano mais. E ninguém sequer lembrara de parabenizá-lo, de comemorar, de fazer menção que fosse.

A duras penas, venceu o cansaço, a dor, o tempo. Mais que isso: alegrou o tédio, dinamizou o ócio, dinamitou a coerência e concatenou devaneios outrora perdidos nas curvas de uma vida tão perigosamente reta. Sensação por sensação, erigiu-me nessa imperfeição humana e, na fugacidade de cada dia - até dos dias que, aos poucos, fui quase me esquecendo do quão importante era(e é) -, reafirmou em mim a ânsia pela língua, pela expressão mais genuína do pensamento, de todas as formas.

Diria Drummond que o corpo transige na confluência do amor. E é dessa sinergia que nasce cada pequeno universo que eu me deixo perder aqui, que dou a'O que não se escreve o tão (ou não tão) pouco que pude fazer interceptando, com Leminski, Clarice; com Pessoa, Cora; com Veríssimo(o pai), Luís Fernando; com Florbela, Saramago; com Monet, Presley...

No último dia 28, eu devia ter vindo aqui falar do tanto que este blog e os que o leem me fizeram crescer durante dois anos. Bom... antes tarde. Obrigado.

5 comentários:

Cleiton disse...

Vc sempre manda bem!

Continue escrevendo o que não se escreve em lugar nenhum!

Bjos e Abraços

Daniel disse...

Eu sei que eu já te disse isso milhões de vezes, mas eu acho que você deveria tá cursando Letras. NA MINHA OPINIÃO, você é muito melhor que todos citados no texto. Agora fico na espera de que um dia você escreva um best seller, fique rico e me leve pra tomar uns bons drink na Europa. Te gosto muito!

Yuri Luz disse...

Parabéns pelo blog!
...e mantenha essa inspiração!

Monique Burigo Marin disse...

Parabéns, Fer!
Obrigada por aquecer este inverno com doses de chocolate quente que pingam das suas palavras para que eu possa beber.

Anônimo disse...

Cuidado que assim além de um dos meus amigos favoritos, vai ser um dos meus escritores favoritos tbm.
=)