sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Meu céu. Minhas estrelas.
Às vezes, tenho medo de olhar as estrelas
Temo que o céu esteja decadente
Seja a lua branca, seja o sol poente
Ao que tudo se acaba,o que viramos nós?
As lágrimas invadem-me o olho inerte
Tomam-me a alma, o corpo e a mente
Corroídos músculos, sem força, em transe
Suor que treme, frio e sem voz.
Um arco-íris surdo e carente
Em cores vivas, em fina chuva
Longe, no céu, meu coração cadente me espera
e desespero - sós!
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Um comentário:
Fer, às vezes só por solitude, às vezes só por solidão, caminhamos rumo ao desconhecido, porque, já diria o Paulinho Moska, não há graça em saber o fim da estrada quando se parte rumo ao nada...
Sugiro que você dê uma olhada na carta número I do Tarô Zen, de Osho... Foi imediata a relação que fiz entre a sua escolha da imagem e esta carta!
Grande abraço!!!
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